O presidente russo Putin afirmou recentemente que a Rússia e os Estados Unidos estão em contato para discutir a operação conjunta da central nuclear de Zaporizhzhia, sem convidar a Ucrânia para as negociações. Um dos detalhes que gerou ampla atenção foi a alegação de que os EUA pretendem usar os recursos de energia da central para mineração de Bitcoin. Essa notícia rapidamente provocou debates nos campos da geopolítica e das criptomoedas.
De acordo com o jornal russo Businessman, Putin revelou essas informações durante um encontro com representantes empresariais, afirmando que Moscou e Washington ainda estão explorando a possibilidade de fornecer energia à Ucrânia através da central de Zaporizhzhia. Putin também afirmou que os técnicos ucranianos continuarão trabalhando na usina, desde que possuam passaporte russo. A central de Zaporizhzhia é a maior da Europa e, desde que foi controlada pelo exército russo em março de 2022, sua propriedade tem sido altamente contestada.
Em contraste com a versão russa, o presidente ucraniano Zelensky já declarou publicamente que deseja operar conjuntamente a central de Zaporizhzhia com os Estados Unidos, destacando que essa questão é uma das mais difíceis na proposta de paz dos EUA para a Ucrânia. A comunidade internacional, incluindo a Agência Internacional de Energia Atômica, reiterou várias vezes que qualquer decisão tomada sem a participação da Ucrânia não possui legitimidade.
Atualmente, a central de Zaporizhzhia não está fornecendo energia à rede elétrica. Seus seis reatores estão em estado de parada segura, dependendo apenas de geradores de diesel de emergência para manter o sistema de resfriamento em funcionamento, com riscos frequentes de apagões. Ao mesmo tempo, a situação da rede elétrica ucraniana é grave. Segundo relatos, desde o aumento do conflito, a Rússia lançou mais de 5000 mísseis e drones de longo alcance contra a infraestrutura energética ucraniana, causando danos frequentes ao sistema elétrico.
Nesse contexto, a ideia de combinar “energia nuclear + mineração de Bitcoin” torna-se especialmente sensível. Uma pesquisa da agência de inteligência privada Molfar indica que uma pequena quantidade de atividades de mineração de criptomoedas ativas na Ucrânia já está exercendo pressão adicional sobre o sistema elétrico. A estimativa é de que os mineradores de três pools ativos possam consumir cerca de 33 kW de energia por hora, um dado que aumenta as preocupações sobre a segurança energética e a relação com a mineração de criptomoedas.
Até o momento, os EUA ainda não fizeram qualquer resposta oficial sobre negociações com a Rússia relacionadas à central de Zaporizhzhia ou à mineração de Bitcoin. No entanto, com tópicos como “mineração de Bitcoin na central de Zaporizhzhia”, “negociações energéticas Rússia-EUA” e “legalidade da mineração nuclear” continuando a ganhar destaque, é provável que esses temas continuem a agitar as tensões na política internacional e no mercado de criptomoedas nos próximos tempos.
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Rússia e EUA discutem mineração de Bitcoin na central nuclear de Zaporizhzhia, Ucrânia foi excluída das negociações
O presidente russo Putin afirmou recentemente que a Rússia e os Estados Unidos estão em contato para discutir a operação conjunta da central nuclear de Zaporizhzhia, sem convidar a Ucrânia para as negociações. Um dos detalhes que gerou ampla atenção foi a alegação de que os EUA pretendem usar os recursos de energia da central para mineração de Bitcoin. Essa notícia rapidamente provocou debates nos campos da geopolítica e das criptomoedas.
De acordo com o jornal russo Businessman, Putin revelou essas informações durante um encontro com representantes empresariais, afirmando que Moscou e Washington ainda estão explorando a possibilidade de fornecer energia à Ucrânia através da central de Zaporizhzhia. Putin também afirmou que os técnicos ucranianos continuarão trabalhando na usina, desde que possuam passaporte russo. A central de Zaporizhzhia é a maior da Europa e, desde que foi controlada pelo exército russo em março de 2022, sua propriedade tem sido altamente contestada.
Em contraste com a versão russa, o presidente ucraniano Zelensky já declarou publicamente que deseja operar conjuntamente a central de Zaporizhzhia com os Estados Unidos, destacando que essa questão é uma das mais difíceis na proposta de paz dos EUA para a Ucrânia. A comunidade internacional, incluindo a Agência Internacional de Energia Atômica, reiterou várias vezes que qualquer decisão tomada sem a participação da Ucrânia não possui legitimidade.
Atualmente, a central de Zaporizhzhia não está fornecendo energia à rede elétrica. Seus seis reatores estão em estado de parada segura, dependendo apenas de geradores de diesel de emergência para manter o sistema de resfriamento em funcionamento, com riscos frequentes de apagões. Ao mesmo tempo, a situação da rede elétrica ucraniana é grave. Segundo relatos, desde o aumento do conflito, a Rússia lançou mais de 5000 mísseis e drones de longo alcance contra a infraestrutura energética ucraniana, causando danos frequentes ao sistema elétrico.
Nesse contexto, a ideia de combinar “energia nuclear + mineração de Bitcoin” torna-se especialmente sensível. Uma pesquisa da agência de inteligência privada Molfar indica que uma pequena quantidade de atividades de mineração de criptomoedas ativas na Ucrânia já está exercendo pressão adicional sobre o sistema elétrico. A estimativa é de que os mineradores de três pools ativos possam consumir cerca de 33 kW de energia por hora, um dado que aumenta as preocupações sobre a segurança energética e a relação com a mineração de criptomoedas.
Até o momento, os EUA ainda não fizeram qualquer resposta oficial sobre negociações com a Rússia relacionadas à central de Zaporizhzhia ou à mineração de Bitcoin. No entanto, com tópicos como “mineração de Bitcoin na central de Zaporizhzhia”, “negociações energéticas Rússia-EUA” e “legalidade da mineração nuclear” continuando a ganhar destaque, é provável que esses temas continuem a agitar as tensões na política internacional e no mercado de criptomoedas nos próximos tempos.