Em novembro passado, o BTC apresentou o segundo pior desempenho deste ano - caiu 17,28%. Ao folhear o calendário, verifica-se que este foi o pior novembro desde 2022, apenas um pouco melhor do que os -17,39% de fevereiro deste ano.

Quão forte foi esta queda? Alguns detalhes podem explicar o problema.

Vamos primeiro olhar para o nível macro. No dia 10 de outubro, Trump anunciou a imposição de tarifas sobre a China, juntamente com a escalada do risco de paralisação do governo dos EUA, fazendo com que o sentimento do mercado desmoronasse diretamente. A aversão ao risco disparou instantaneamente, e os ativos de risco enfrentaram uma venda indiscriminada.

As ações das instituições também são muito evidentes. O ETF de Bitcoin em spot teve uma saída líquida de 3.48 bilhões de dólares em todo o mês de novembro - esta é a segunda maior perda mensal desde o lançamento do produto. O sinal de retirada de grandes capitais é bastante claro.

Os pequenos investidores estão ainda pior. Os dados da Glassnode mostram que os detentores de curto prazo estão com perdas significativas, com a média móvel de 7 dias de perdas reais a subir para 427 milhões de dólares/dia, atingindo o recorde mais alto desde o colapso da FTX em 2022. Muitas pessoas realmente não estão aguentando mais.

Em outras palavras, a pressão macroeconômica, a retirada das instituições e os pequenos investidores liquidando suas posições - três forças se sobrepondo, fizeram de novembro um dos meses mais difíceis do ano.