Trump está prestes a revelar tarifas recíprocas enquanto os mercados se preparam para temer a guerra comercial.


O presidente promete que será ‘muito gentil’, mas os críticos alertam que sua estratégia corre o risco de desencadear uma reação em cadeia e uma guerra comercial global.
Donald Trump está prestes a anunciar uma série de tarifas recíprocas, levantando preocupações nos mercados globais e oposição de alguns senadores republicanos. Críticos avisam que esta estratégia pode desencadear uma guerra comercial global, com possível retaliação de parceiros comerciais como a China, o Canadá e a União Europeia. Trump prometeu ser "muito simpático" com os parceiros comerciais e argumenta que estas medidas são necessárias para proteger a economia dos EUA, afirmando que os Estados Unidos foram "roubados" por outros países.
Alguns senadores republicanos, como Susan Collins e Thom Tillis, opõem-se a tarifas contra o Canadá, considerando a possibilidade de bloqueá-las. Entretanto, a China, a Coreia do Sul e o Japão concordaram em fortalecer o livre comércio entre si, enquanto Trump não está preocupado que suas ações empurrem os aliados em direção a Pequim. A porta-voz da Casa Branca anunciou que as tarifas baseadas em países devem ser reveladas na quarta-feira, enquanto também mantém a intenção de impor tarifas específicas em setores.
A incerteza causada pelo anúncio de tarifas abalou os mercados, com os índices europeus e asiáticos a fecharem em baixa, enquanto o Dow e o S&P 500 registraram ligeiros ganhos. O nervosismo no mercado aumentou depois de Trump afirmar que as tarifas afetariam "todos os países." De acordo com o Wall Street Journal, os seus assessores estão a considerar impor tarifas globais de até 20% a quase todos os parceiros comerciais dos EUA. Este foco nas tarifas está a alimentar temores de recessão nos EUA, com o Goldman Sachs a aumentar a probabilidade de uma recessão dentro de 12 meses de 20% para 35%.
A China e o Canadá já impuseram contrar tarifas sobre os bens dos EUA, enquanto a União Europeia anunciou medidas que entrarão em vigor em meados de abril. Kristalina Georgieva do FMI afirmou que as tarifas dos EUA estão causando ansiedade, mas o seu impacto econômico global não deve ser dramático. Economistas preveem que as próximas tarifas afetarão 15% dos parceiros comerciais com déficits comerciais persistentes, um grupo referido como os "Dirty 15".
Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, afirmou que a Europa deve almejar a independência econômica. O Primeiro-Ministro britânico Keir Starmer manteve conversações com Trump sobre negociações para um acordo comercial entre o Reino Unido e os Estados Unidos, enquanto o Chanceler alemão Olaf Scholz declarou que a UE responderá de forma firme a Trump. É "totalmente possível" que novas tarifas possam ser reduzidas ou suspensas rapidamente.
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