BTC caiu de mais de 90 mil dólares para 85 mil, e a primeira reação de muitas pessoas é que é culpa da política de repressão conjunta do país. Mas, para ser sincero, esse tipo de regulação já foi anunciado há muitos anos e o preço da moeda deveria subir ou descer, desta vez não é culpa dela.
O verdadeiro culpado está do outro lado do Pacífico - a taxa de rendimento dos títulos do governo japonês a dez anos subiu subitamente para 1,1%. Não subestime esse número, a última vez que o vimos foi durante a crise das hipotecas subprime em 2008, este é um grande sinal.
Por que é que isto é tão sério? A razão é na verdade bastante simples. Nos últimos dez anos, o banco central japonês tem sido basicamente a "máquina de retirar" mais generosa do mundo, com taxas de juro tão baixas que podem ser ignoradas. O pessoal de Wall Street já está habituado a esta estratégia: pegar yen a custo quase zero, trocar por dólares e comprar tudo pelo mundo – dívidas americanas para aproveitar a diferença de juros, ações em alta, e não vão faltar oportunidades como o BTC, que é um ativo de alta volatilidade. Afinal, pegar dinheiro emprestado não custa nada, e a loucura de valorização do mercado de criptomoedas nos últimos anos teve uma grande contribuição desse dinheiro.
Agora a maré virou. A inflação no Japão está pressionando o banco central, dificultando sua respiração, e os rumores de uma mudança de política estão se intensificando, com o mercado apostando cada vez mais que haverá um aumento das taxas de juros em dezembro. Isso atinge diretamente o ponto fraco das operações de arbitragem — o custo do empréstimo disparou, o espaço para lucros foi cortado em mais da metade, e com a possibilidade de valorização do iene, as instituições que mantêm ativos em dólares ainda terão que arcar com perdas cambiais.
Sob a pressão de ambos os lados, o que essas instituições podem fazer? Só podem vender loucamente os ativos que têm, trocando-os por ienes para estancar as perdas. O BTC, como ativo de alto risco, é naturalmente o primeiro a ser vendido. Este é o verdadeiro roteiro desta queda acentuada.
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BTC caiu de mais de 90 mil dólares para 85 mil, e a primeira reação de muitas pessoas é que é culpa da política de repressão conjunta do país. Mas, para ser sincero, esse tipo de regulação já foi anunciado há muitos anos e o preço da moeda deveria subir ou descer, desta vez não é culpa dela.
O verdadeiro culpado está do outro lado do Pacífico - a taxa de rendimento dos títulos do governo japonês a dez anos subiu subitamente para 1,1%. Não subestime esse número, a última vez que o vimos foi durante a crise das hipotecas subprime em 2008, este é um grande sinal.
Por que é que isto é tão sério? A razão é na verdade bastante simples. Nos últimos dez anos, o banco central japonês tem sido basicamente a "máquina de retirar" mais generosa do mundo, com taxas de juro tão baixas que podem ser ignoradas. O pessoal de Wall Street já está habituado a esta estratégia: pegar yen a custo quase zero, trocar por dólares e comprar tudo pelo mundo – dívidas americanas para aproveitar a diferença de juros, ações em alta, e não vão faltar oportunidades como o BTC, que é um ativo de alta volatilidade. Afinal, pegar dinheiro emprestado não custa nada, e a loucura de valorização do mercado de criptomoedas nos últimos anos teve uma grande contribuição desse dinheiro.
Agora a maré virou. A inflação no Japão está pressionando o banco central, dificultando sua respiração, e os rumores de uma mudança de política estão se intensificando, com o mercado apostando cada vez mais que haverá um aumento das taxas de juros em dezembro. Isso atinge diretamente o ponto fraco das operações de arbitragem — o custo do empréstimo disparou, o espaço para lucros foi cortado em mais da metade, e com a possibilidade de valorização do iene, as instituições que mantêm ativos em dólares ainda terão que arcar com perdas cambiais.
Sob a pressão de ambos os lados, o que essas instituições podem fazer? Só podem vender loucamente os ativos que têm, trocando-os por ienes para estancar as perdas. O BTC, como ativo de alto risco, é naturalmente o primeiro a ser vendido. Este é o verdadeiro roteiro desta queda acentuada.