Com o aumento das restrições regulatórias, algo que já existe há bastante tempo — o cartão U — voltou a chamar a atenção de todos. Hoje vou explicar o que é um cartão U. O cartão U, como o nome indica, é um cartão bancário USDT; permite depositar USDT ou outras stablecoins, suportando consumos do dia a dia, levantamentos em ATM e pagamentos transfronteiriços, convertendo automaticamente USDT ou outras stablecoins em moeda fiduciária (renminbi, dólar, etc.). O cartão U é muito semelhante a um cartão bancário tradicional, mas não é um cartão de crédito: é necessário primeiro depositar criptomoedas para depois poder gastar. A sua função principal é fazer a ponte entre o mundo cripto e o sistema de pagamentos tradicional, funcionando como um C2C disfarçado (e também mais "conforme"), geralmente emitido por bancos estrangeiros em colaboração com entidades de blockchain, por empresas de pagamentos (como a Paytend, posteriormente adquirida pela ALC) ou instituições parceiras da Visa, MasterCard, UnionPay, entre outras redes internacionais. Existem vários tipos de cartões U, com diferenças entre prestadores de serviço. A maioria são cartões virtuais, mas também há físicos. Os cartões U mais comuns podem ser associados ao Google Pay, Apple Pay, Alipay, entre outros, e podem ser usados diretamente como cartão de crédito para compras; alguns prestadores suportam também levantamentos em dinheiro. O cartão U parece interessante, muitos vão pensar que é muito melhor do que o C2C, mas calma: primeiro, são poucos os prestadores que servem especificamente a China continental; depois, este sector insere-se no segmento PayFi, onde muitos projetos de CS também emitem cartões, pelo que é essencial escolher um prestador de confiança, que aceite utilizadores da China continental — o que já é uma barreira considerável. Além disso, os pagamentos com cartão U também têm limites máximos. Aqui ficam alguns riscos e pontos de atenção: Na China continental, atenção! Quem pensa em usar para fins ilícitos, esqueça: se carregar fundos “cinzentos” ou ilícitos, eles não hesitarão em congelar a sua conta! Risco regulatório Transações com criptomoedas são consideradas atividades financeiras ilegais; o uso do cartão U pode violar o controlo cambial (por exemplo, envio de fundos acima do limite) ou ser considerado branqueamento de capitais/atividade ilegal. O aviso do Banco Central Chinês de 24 de setembro de 2021 ("notificação 9.24") proíbe serviços de conversão relacionados. Risco fiscal Depósitos/consumos podem implicar obrigações fiscais; o incumprimento pode resultar em multas. Risco de segurança Na escolha do emissor, a segurança deve ser prioridade; evitar transações frequentes ou de elevado valor. Alguns cartões U não funcionam em todos os ATMs e as taxas podem ser elevadas (dependendo do emissor). O cartão U em si não é ilegal, mas contornar o controlo cambial ou usá-lo para fins ilícitos (ex. esquemas em pirâmide) pode constituir crime.
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O que é um cartão U?
Com o aumento das restrições regulatórias, algo que já existe há bastante tempo — o cartão U — voltou a chamar a atenção de todos. Hoje vou explicar o que é um cartão U.
O cartão U, como o nome indica, é um cartão bancário USDT; permite depositar USDT ou outras stablecoins, suportando consumos do dia a dia, levantamentos em ATM e pagamentos transfronteiriços, convertendo automaticamente USDT ou outras stablecoins em moeda fiduciária (renminbi, dólar, etc.).
O cartão U é muito semelhante a um cartão bancário tradicional, mas não é um cartão de crédito: é necessário primeiro depositar criptomoedas para depois poder gastar. A sua função principal é fazer a ponte entre o mundo cripto e o sistema de pagamentos tradicional, funcionando como um C2C disfarçado (e também mais "conforme"), geralmente emitido por bancos estrangeiros em colaboração com entidades de blockchain, por empresas de pagamentos (como a Paytend, posteriormente adquirida pela ALC) ou instituições parceiras da Visa, MasterCard, UnionPay, entre outras redes internacionais.
Existem vários tipos de cartões U, com diferenças entre prestadores de serviço. A maioria são cartões virtuais, mas também há físicos. Os cartões U mais comuns podem ser associados ao Google Pay, Apple Pay, Alipay, entre outros, e podem ser usados diretamente como cartão de crédito para compras; alguns prestadores suportam também levantamentos em dinheiro.
O cartão U parece interessante, muitos vão pensar que é muito melhor do que o C2C, mas calma: primeiro, são poucos os prestadores que servem especificamente a China continental; depois, este sector insere-se no segmento PayFi, onde muitos projetos de CS também emitem cartões, pelo que é essencial escolher um prestador de confiança, que aceite utilizadores da China continental — o que já é uma barreira considerável. Além disso, os pagamentos com cartão U também têm limites máximos.
Aqui ficam alguns riscos e pontos de atenção:
Na China continental, atenção! Quem pensa em usar para fins ilícitos, esqueça: se carregar fundos “cinzentos” ou ilícitos, eles não hesitarão em congelar a sua conta!
Risco regulatório
Transações com criptomoedas são consideradas atividades financeiras ilegais; o uso do cartão U pode violar o controlo cambial (por exemplo, envio de fundos acima do limite) ou ser considerado branqueamento de capitais/atividade ilegal. O aviso do Banco Central Chinês de 24 de setembro de 2021 ("notificação 9.24") proíbe serviços de conversão relacionados.
Risco fiscal
Depósitos/consumos podem implicar obrigações fiscais; o incumprimento pode resultar em multas.
Risco de segurança
Na escolha do emissor, a segurança deve ser prioridade; evitar transações frequentes ou de elevado valor. Alguns cartões U não funcionam em todos os ATMs e as taxas podem ser elevadas (dependendo do emissor).
O cartão U em si não é ilegal, mas contornar o controlo cambial ou usá-lo para fins ilícitos (ex. esquemas em pirâmide) pode constituir crime.