A vida é vasta, mas afinal de contas, não passa disso...

Parte-se definitivamente deste mundo entre os choros sentidos dos mais próximos,
e jaz-se para sempre naquele túmulo frio, ao som de cânticos e lamentos.

A vida é muito curta, mas a morte é longa,
tão longa que, passados cem anos, nem o último dos homens se lembrará que alguma vez exististe neste mundo...

Uma geração envelhece, enquanto outra geração morre...
Só este mês, três idosos de entre as vinte e tal famílias de um canto da aldeia partiram um após o outro...

Em criança, queria tanto crescer depressa,
mas depois de crescer, continuo a achar que a infância era o período mais tranquilo...

Por uns trocos insignificantes, desperdiça-se metade da vida,
mas nunca se pensa que esta é, afinal, a própria vida...

Enfim, que tipo de vida é preciso ter para, no fim, poder dizer:
“Desta passagem pelo mundo, não me arrependo”?