Fonte: Criptonoticias
Título Original: Há plano na Bolívia para tokenizar ouro na Ethereum
Link Original:
A Bolívia planeja tokenizar ouro na Ethereum
A iniciativa compromete-se a rastrear completamente a origem do ouro boliviano desde a mina.
O governo atual irá integrar ativos digitais no sistema financeiro.
Um plano ambicioso será implementado na rede Ethereum para tokenizar ouro e outros metais preciosos, proposto por um grupo de empresários bolivianos ao governo de Rodrigo Pas. Liderada por Edwin Portugal, membro da Asoblockchain Bolivia, a iniciativa visa combater a corrupção e estabelecer uma base para a crise econômica que o país enfrenta.
Portugal possui experiência em projetos de tecnologia emergente na Bolívia e detalhou exclusivamente à mídia o plano. “Trata-se de tokenizar minerais, metais preciosos e metais estratégicos”, explicou, destacando uma abordagem completa que permitirá rastrear o ouro desde a sua extração até o destino final nas reservas da Bolívia.
Este sistema de rastreabilidade completo promete oferecer uma proteção sólida contra fraudes na riqueza do país. Considerando que as reservas de ouro da Bolívia atualmente estão hipotecadas ao banco central, a proposta torna-se especialmente relevante.
No entanto, Portugal destacou que a Bolívia possui vastas riquezas minerais ainda não exploradas, com reservas de ouro, lítio e terras raras muito superiores à produção atual. “Temos ouro que ainda não foi extraído e que vale bilhões de dólares”, afirmou.
“Se quisermos extrair o ouro que ainda jaz sob a terra, começaremos com uma rastreabilidade completa desde a mina”, disse Portugal.
Buscando rastreabilidade do ouro desde a mina até o consumidor final
Para ele, o ponto-chave é extrair essa riqueza de forma ordenada e rastreável. “Se vamos explorar esses recursos, devemos fazer o rastreamento via blockchain desde a mina até o consumidor final, para que ninguém possa desviar sequer um grama”, afirmou. Essa rastreabilidade evita o contrabando e garante que a receita realmente entre no país. Além disso, “por meio de tokens de origem, registramos casos de extração sem uso de mercúrio, que causa grande dano ao meio ambiente”, acrescentou.
Apesar disso, Portugal não evitou os desafios. “A Bolívia é um país completamente corrupto, onde todo mundo quer roubar”, afirmou, ao mesmo tempo em que pediu a implementação urgente de uma administração eletrônica baseada em blockchain para todos os processos online.
“Ela é rastreável e transparente; uma rede de milhares de computadores não será corrompida”, argumentou, sugerindo que o país pode desenvolver uma moeda digital lastreada em ouro para o comércio, como sua própria moeda digital de banco central (CBDC).
O modelo que propõe é inspirado na abordagem do Reino do Butão, que lançou em dezembro de 2025 um token de ouro apoiado por suas reservas soberanas na rede Solana. A Bolívia busca um equilíbrio semelhante.
A Bolívia pretende exportar até 10 toneladas de ouro por ano via token
Este empreendedor vê um potencial enorme na iniciativa, que democratizaria o ouro. Segundo sua estimativa, a Bolívia poderia se posicionar como um país que exporta até 10 toneladas de ouro por ano por meio de tokens.
O governo atual, que está no poder há apenas um mês, parece disposto a abrir as portas para inovadores. Apesar de Portugal ter incentivado a alocação de especialistas em nível de vice-ministro, lamenta-se que “a expectativa seja de que talentos em tecnologias emergentes gerenciem esses projetos”. Ele alertou que, sem mudanças estruturais adequadas, o risco de burocratização de vinte anos continuará.
Portugal encerrou de forma otimista, vislumbrando “novos planos” que acelerarão a soberania digital do país — embora atualmente seja um país pobre, possui vasto potencial inexplorado em recursos como lítio e quinoa. Segundo sua visão, esses recursos também deveriam ser tokenizados.
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A Bolívia planeja tokenizar o ouro na Ethereum
Fonte: Criptonoticias Título Original: Há plano na Bolívia para tokenizar ouro na Ethereum Link Original:
A Bolívia planeja tokenizar ouro na Ethereum
Um plano ambicioso será implementado na rede Ethereum para tokenizar ouro e outros metais preciosos, proposto por um grupo de empresários bolivianos ao governo de Rodrigo Pas. Liderada por Edwin Portugal, membro da Asoblockchain Bolivia, a iniciativa visa combater a corrupção e estabelecer uma base para a crise econômica que o país enfrenta.
Portugal possui experiência em projetos de tecnologia emergente na Bolívia e detalhou exclusivamente à mídia o plano. “Trata-se de tokenizar minerais, metais preciosos e metais estratégicos”, explicou, destacando uma abordagem completa que permitirá rastrear o ouro desde a sua extração até o destino final nas reservas da Bolívia.
Este sistema de rastreabilidade completo promete oferecer uma proteção sólida contra fraudes na riqueza do país. Considerando que as reservas de ouro da Bolívia atualmente estão hipotecadas ao banco central, a proposta torna-se especialmente relevante.
No entanto, Portugal destacou que a Bolívia possui vastas riquezas minerais ainda não exploradas, com reservas de ouro, lítio e terras raras muito superiores à produção atual. “Temos ouro que ainda não foi extraído e que vale bilhões de dólares”, afirmou.
“Se quisermos extrair o ouro que ainda jaz sob a terra, começaremos com uma rastreabilidade completa desde a mina”, disse Portugal.
Buscando rastreabilidade do ouro desde a mina até o consumidor final
Para ele, o ponto-chave é extrair essa riqueza de forma ordenada e rastreável. “Se vamos explorar esses recursos, devemos fazer o rastreamento via blockchain desde a mina até o consumidor final, para que ninguém possa desviar sequer um grama”, afirmou. Essa rastreabilidade evita o contrabando e garante que a receita realmente entre no país. Além disso, “por meio de tokens de origem, registramos casos de extração sem uso de mercúrio, que causa grande dano ao meio ambiente”, acrescentou.
Apesar disso, Portugal não evitou os desafios. “A Bolívia é um país completamente corrupto, onde todo mundo quer roubar”, afirmou, ao mesmo tempo em que pediu a implementação urgente de uma administração eletrônica baseada em blockchain para todos os processos online.
“Ela é rastreável e transparente; uma rede de milhares de computadores não será corrompida”, argumentou, sugerindo que o país pode desenvolver uma moeda digital lastreada em ouro para o comércio, como sua própria moeda digital de banco central (CBDC).
O modelo que propõe é inspirado na abordagem do Reino do Butão, que lançou em dezembro de 2025 um token de ouro apoiado por suas reservas soberanas na rede Solana. A Bolívia busca um equilíbrio semelhante.
A Bolívia pretende exportar até 10 toneladas de ouro por ano via token
Este empreendedor vê um potencial enorme na iniciativa, que democratizaria o ouro. Segundo sua estimativa, a Bolívia poderia se posicionar como um país que exporta até 10 toneladas de ouro por ano por meio de tokens.
O governo atual, que está no poder há apenas um mês, parece disposto a abrir as portas para inovadores. Apesar de Portugal ter incentivado a alocação de especialistas em nível de vice-ministro, lamenta-se que “a expectativa seja de que talentos em tecnologias emergentes gerenciem esses projetos”. Ele alertou que, sem mudanças estruturais adequadas, o risco de burocratização de vinte anos continuará.
Portugal encerrou de forma otimista, vislumbrando “novos planos” que acelerarão a soberania digital do país — embora atualmente seja um país pobre, possui vasto potencial inexplorado em recursos como lítio e quinoa. Segundo sua visão, esses recursos também deveriam ser tokenizados.