Um velho caderno, o diálogo entre dois investidores de gerações diferentes
Alguém diz que no mundo das criptomoedas não há atalhos, e Lin Youqian talvez concorde.
Voltando ao final de 2021, quando o Bitcoin atingiu cinco mil dólares, a história de investimento do dono de uma livraria, Ah Kai, espalhou-se na região. Cinco anos atrás, ele era apenas um espectador sortudo — por consertar um computador, recebeu uma recompensa de 0.2 BTC. Naquela época, o Bitcoin ainda valia pouco mais de quatro mil dólares, e ele não deu muita atenção, anotando de forma casual em uma nota no celular.
Até o inverno de 2017, quando seu amigo Lin Mo, que o introduziu ao mundo das criptomoedas, voltou para sua cidade natal, foi que ele despertou para o mercado. "Seu 0.2 já virou 12 mil," disse Lin Mo, deixando uma velha caderneta amarelada, cheia de anotações sobre o mercado de ações feitas por seu pai: sem ganância, sem medo, ancorar na tendência, não comprar na queda, sair se o volume não acompanhar.
A partir daí, a história virou uma espécie de experimento de gestão de risco didático.
Em 2018, durante o mercado bear, o Bitcoin caiu para 3.8 mil dólares. Ele assistia sua conta encolher 70%, mas não agia impulsivamente. Transformou o fundo da livraria em uma pequena sala de leitura, fechava as portas ao final do dia e desenhava linhas de tendência nos gráficos de velas, estudando repetidamente as regras das médias móveis — a média de 20 dias era o suporte, a de 5 dias era sensível, e suas posições determinavam se entrava ou esperava.
A verdadeira prova veio em 2020. Quando a média móvel de 5 dias se manteve acima da de 20 dias, ele usou o lucro líquido de três meses da livraria para comprar 1 BTC completo, estabelecendo uma ordem de stop loss de 15%. Durante um ano de posse, não comprou na alta nem entrou em pânico. Quando o Bitcoin ultrapassou cinco mil dólares em 2021, a frase na sua caderneta, "se o volume não acompanhar, sai fora", levou-o a vender decididamente — a hipoteca da livraria foi quitada instantaneamente.
No ano passado, quando o Bitcoin atingiu 69 mil dólares, ele reduziu sua posição para 40%. Clientes habituais perguntaram por que ele não queria lucrar mais, e ele apontou para uma frase na parede da livraria, sorrindo: "No mundo das criptomoedas, como na leitura, não há pressa. Quando vi o preço em 40 mil no inverno passado, esperei até a média de 30 dias virar, aí decidi aumentar a posição."
Hoje, sua conta é suficiente para expandir a livraria para o maior espaço cultural da cidade, mas ele ainda insiste em revisar os gráficos todas as noites, com a capa daquele caderno já bastante desgastada. Quando um iniciante lhe pede conselho, ele sempre entrega o caderno amarelado e diz suavemente: "Não há atalhos, apenas regras. Segure-as, e o mercado que deve vir, virá naturalmente."
O preço atual do Bitcoin é cerca de 85.100 dólares, com uma queda de 1,18% nas últimas 24 horas.
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Um velho caderno, o diálogo entre dois investidores de gerações diferentes
Alguém diz que no mundo das criptomoedas não há atalhos, e Lin Youqian talvez concorde.
Voltando ao final de 2021, quando o Bitcoin atingiu cinco mil dólares, a história de investimento do dono de uma livraria, Ah Kai, espalhou-se na região. Cinco anos atrás, ele era apenas um espectador sortudo — por consertar um computador, recebeu uma recompensa de 0.2 BTC. Naquela época, o Bitcoin ainda valia pouco mais de quatro mil dólares, e ele não deu muita atenção, anotando de forma casual em uma nota no celular.
Até o inverno de 2017, quando seu amigo Lin Mo, que o introduziu ao mundo das criptomoedas, voltou para sua cidade natal, foi que ele despertou para o mercado. "Seu 0.2 já virou 12 mil," disse Lin Mo, deixando uma velha caderneta amarelada, cheia de anotações sobre o mercado de ações feitas por seu pai: sem ganância, sem medo, ancorar na tendência, não comprar na queda, sair se o volume não acompanhar.
A partir daí, a história virou uma espécie de experimento de gestão de risco didático.
Em 2018, durante o mercado bear, o Bitcoin caiu para 3.8 mil dólares. Ele assistia sua conta encolher 70%, mas não agia impulsivamente. Transformou o fundo da livraria em uma pequena sala de leitura, fechava as portas ao final do dia e desenhava linhas de tendência nos gráficos de velas, estudando repetidamente as regras das médias móveis — a média de 20 dias era o suporte, a de 5 dias era sensível, e suas posições determinavam se entrava ou esperava.
A verdadeira prova veio em 2020. Quando a média móvel de 5 dias se manteve acima da de 20 dias, ele usou o lucro líquido de três meses da livraria para comprar 1 BTC completo, estabelecendo uma ordem de stop loss de 15%. Durante um ano de posse, não comprou na alta nem entrou em pânico. Quando o Bitcoin ultrapassou cinco mil dólares em 2021, a frase na sua caderneta, "se o volume não acompanhar, sai fora", levou-o a vender decididamente — a hipoteca da livraria foi quitada instantaneamente.
No ano passado, quando o Bitcoin atingiu 69 mil dólares, ele reduziu sua posição para 40%. Clientes habituais perguntaram por que ele não queria lucrar mais, e ele apontou para uma frase na parede da livraria, sorrindo: "No mundo das criptomoedas, como na leitura, não há pressa. Quando vi o preço em 40 mil no inverno passado, esperei até a média de 30 dias virar, aí decidi aumentar a posição."
Hoje, sua conta é suficiente para expandir a livraria para o maior espaço cultural da cidade, mas ele ainda insiste em revisar os gráficos todas as noites, com a capa daquele caderno já bastante desgastada. Quando um iniciante lhe pede conselho, ele sempre entrega o caderno amarelado e diz suavemente: "Não há atalhos, apenas regras. Segure-as, e o mercado que deve vir, virá naturalmente."
O preço atual do Bitcoin é cerca de 85.100 dólares, com uma queda de 1,18% nas últimas 24 horas.
A luz está acesa o tempo todo, você aprendeu?