À medida que os principais países produtores de cobre enfrentam uma infraestrutura mineira envelhecida, sem capacidade nova suficiente a entrar em operação, o mercado global de cobre encontra-se numa encruzilhada. O mundo produziu 23 milhões de toneladas métricas de cobre em 2024 — um ano marcado por movimentos de preços significativos e preocupações crescentes com o abastecimento. Apesar destes obstáculos, a procura pela transição energética permanece como a variável imprevisível que poderia remodelar dramaticamente a trajetória do mercado de cobre.
A Tempestade Perfeita: Aperto de Oferta Encontra Demanda Moderada
2024 foi um ano decisivo para o metal vermelho. O cobre atingiu um máximo histórico acima de US$5 por libra em maio, impulsionado pela volatilidade macroeconómica e pela dinâmica de oferta e procura cada vez mais apertada. No entanto, surgiu um paradoxo curioso: a China, tradicionalmente o maior consumidor mundial de cobre para projetos de infraestrutura, reduziu o consumo enquanto tentava revitalizar a sua economia em dificuldades.
O consenso entre analistas? Antecipa-se um défice de oferta no horizonte. As previsões da indústria sugerem que, nos próximos anos, a produção não acompanhará o ritmo da procura, potencialmente oferecendo uma valorização significativa para os preços do cobre e para as avaliações das empresas mineiras. Para os investidores que acompanham esta mercadoria, compreender quais países estão a impulsionar a produção global torna-se fundamental.
1. Chile: Ainda o Líder Indiscutível
Produção: 5,3 milhões de toneladas métricas
O Chile consolidou a sua posição como maior produtor mundial de cobre, representando cerca de 23 por cento da produção global. A dominância do país deve-se às operações de gigantes do setor como a estatal Codelco, Anglo American, Glencore e Antofagasta. A joia da coroa continua a ser Escondida, da BHP — a maior mina de cobre do planeta — que entregou 1,13 milhões de MT em 2024, com uma participação de 57,5 por cento da BHP na operação. A Rio Tinto detém 30 por cento da mina. Projeções indicam que a produção de cobre do Chile poderá atingir 6 milhões de MT em 2025, à medida que novas minas entram em operação.
2. República Democrática do Congo: Potência Africana do Cobre
Produção: 3,3 milhões de toneladas métricas
A RDC saltou para a segunda posição, mais do que duplicando a sua relevância histórica, ao captar mais de 11 por cento da produção mundial de cobre. Os 3,3 milhões de MT em 2024 representam um aumento substancial face às 2,93 milhões de MT do ano anterior. Um dos principais motores é o projeto Kamoa-Kakula, operado pela Ivanhoe Mines em parceria com a Zijin Mining Group, que contribuiu com 437.061 MT em 2024 — um aumento face às 393.551 MT de 2023. A fase 3 atingiu produção comercial em agosto de 2024, e as previsões para 2025 apontam para uma produção entre 520.000 e 580.000 MT.
3. Peru: Enfrentando Obstáculos
Produção: 2,6 milhões de toneladas métricas
A produção de cobre do Peru caiu para 2,6 milhões de MT em 2024, uma redução de 160.000 MT face ao ano anterior. A Cerro Verde, maior mina de cobre do país, operada pela Freeport McMoRan, registou uma diminuição de 3,7 por cento na produção devido a menores stocks de minério de lixiviação e a reduções na taxa de moagem relacionadas com manutenção. O relatório do primeiro trimestre de 2024 da Freeport atribuiu estes desafios sul-americanos a fatores operacionais temporários. Outras operações importantes no Peru incluem Quellaveco, da Anglo American, e a mina Tia Maria, da Southern Copper. O país exporta a maior parte do cobre para a China e Japão, sendo a Coreia do Sul e a Alemanha também destinos-chave.
4. China: Produção de Mineração Modesta, Domínio na Refinação
Produção: 1,8 milhões de toneladas métricas
A produção mineira da China foi de 1,8 milhões de MT, ligeiramente abaixo das 1,82 milhões de MT de 2023, continuando uma tendência de declínio plurianual desde o pico de 1,91 milhões de MT em 2021. Contudo, isso oculta a extraordinária capacidade de refinação do país: produziu 12 milhões de MT de cobre refinado — representando 44 por cento da produção global de cobre refinado e seis vezes a capacidade de refinação do Chile. A China detém também as maiores reservas de cobre do mundo, com 190 milhões de MT. A Zijin Mining Group, principal produtora diversificada de metais do país, expandiu a sua posição através da mina de cobre-molibdénio-prata-ouro Qulong, no Tibete. Após adquirir uma participação de 50,1 por cento em 2024, a Zijin trabalha para a aquisição total da maior mina de cobre da China, com uma produção estimada de 366 milhões de libras em 2024, acima das 340 milhões de libras de 2023.
5. Indonésia: Estrela Ascendente na Produção Asiática
Produção: 1,1 milhões de toneladas métricas
A Indonésia ultrapassou os Estados Unidos e a Rússia, conquistando o quinto lugar, com uma produção de 1,1 milhões de MT em 2024 — um aumento dramático face às 907.000 MT de 2023 e às 731.000 MT de 2021. O complexo de Grasberg, da Freeport McMoRan, é o pilar da indústria de cobre do país, enquanto a mina Batu Hijau, da PT Amman Mineral, representa uma potência secundária. A produção de Batu Hijau deverá aumentar significativamente para 1,84 bilhões de libras em 2024, com o início do processamento de minério de alta qualidade na fase 7. Uma nova instalação de fundição em Batu Hijau pode processar 900.000 MT de concentrado de cobre por ano, produzindo 222.000 MT de cátodos de cobre.
6. Estados Unidos: Produção Doméstica Concentrada
Produção: 1,1 milhões de toneladas métricas
Os EUA produziram 1,1 milhões de MT em 2024, apenas 30.000 MT abaixo de 2023, mas significativamente abaixo das 1,23 milhões de MT de 2022. O Arizona domina a cadeia de abastecimento doméstica, representando 70 por cento da produção de cobre dos EUA. Apenas 17 minas são responsáveis por 99 por cento da produção de cobre americana. A mina Morenci, da Freeport McMoRan, no Arizona — uma joint venture com a Sumitomo — é a maior do país, produzindo 700 milhões de libras em 2024. As minas Safford e Sierrita, também da Freeport, contribuíram com 249 milhões de MT e 165 milhões de MT, respetivamente.
7. Rússia: Acelerando Operações na Sibéria
Produção: 930.000 de toneladas métricas
A produção de cobre da Rússia subiu para 930.000 MT em 2024, um aumento face às 890.000 MT de 2023, impulsionada pela fase 1 de expansão na mina de Udokan, na Sibéria, operada pela Udokan Copper. Apesar de vários incêndios no final de 2023, a operação entregou cerca de 135.000 MT de cobre sem interrupções na produção. Quando a fase 2 for lançada em 2028, espera-se que a produção atinja 450.000 MT.
8. Austrália: Rica em Recursos, Produtividade Moderada
Produção: 800.000 de toneladas métricas
A produção australiana de 800.000 MT em 2024 representa um aumento marginal face às 778.000 MT de 2023. A mina Olympic Dam, da BHP, no Sul da Austrália, atingiu um máximo de produção de 216.000 MT em 10 anos. No entanto, o complexo de Mount Isa, em Queensland, operado por uma subsidiária da Glencore, encerrará operações na segunda metade de 2025. Apesar dos volumes de produção modestos, a Austrália ocupa o segundo lugar mundial em reservas comprovadas de cobre, com 100 milhões de MT, ficando atrás apenas da China, com 190 milhões de MT.
9. Cazaquistão: Crescimento Rápido na Produção
Produção: 740.000 de toneladas métricas
O Cazaquistão entrou no top 10 este ano com 740.000 MT de cobre, mantendo os níveis de 2023, enquanto supera México e Zâmbia. A produção aumentou de apenas 510.000 MT em 2021. O Plano Nacional de Desenvolvimento de fevereiro de 2024 do governo visa um aumento de 40 por cento na produção mineral até 2029, através de exploração ampliada, cofinanciamento de projetos e incentivos fiscais para investimentos. A mina Aktogay, da KAZ Minerals, produziu 228.800 MT em 2024, uma redução face às 252.400 MT de 2023.
10. México: Produção Estável de Operações Estabelecidas
Produção: 700.000 de toneladas métricas
O México fechou o top 10 com 700.000 MT de cobre em 2024, praticamente inalterado face a 2023. A mina Buenavista del Cobre, em Sonora, da Grupo Mexico, é a maior do país, produzindo 725 milhões de libras de concentrado de cobre e 193 milhões de libras de cátodos de cobre em 2023. A Grupo Mexico também opera La Caridad, a segunda maior mina de cobre do México, que produziu 387.000 MT de concentrado de cobre e 51 milhões de libras de cátodos de cobre em 2023.
Olhando para o Futuro: Por que Isto Importa para o Mercado
O panorama da produção global de cobre revela um mercado em transição. À medida que os principais países produtores enfrentam bases mineiras envelhecidas e constrangimentos na infraestrutura, o potencial de défices de oferta para remodelar a dinâmica de preços torna-se mais forte. Para os investidores que monitorizam esta história de procura secular, acompanhar as tendências de produção nestas jurisdições-chave fornece um contexto essencial para avaliar tanto a exposição às commodities como as perspetivas das empresas mineiras.
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Panorama Global do Fornecimento de Cobre: Quais Países Dominam a Produção em 2024?
À medida que os principais países produtores de cobre enfrentam uma infraestrutura mineira envelhecida, sem capacidade nova suficiente a entrar em operação, o mercado global de cobre encontra-se numa encruzilhada. O mundo produziu 23 milhões de toneladas métricas de cobre em 2024 — um ano marcado por movimentos de preços significativos e preocupações crescentes com o abastecimento. Apesar destes obstáculos, a procura pela transição energética permanece como a variável imprevisível que poderia remodelar dramaticamente a trajetória do mercado de cobre.
A Tempestade Perfeita: Aperto de Oferta Encontra Demanda Moderada
2024 foi um ano decisivo para o metal vermelho. O cobre atingiu um máximo histórico acima de US$5 por libra em maio, impulsionado pela volatilidade macroeconómica e pela dinâmica de oferta e procura cada vez mais apertada. No entanto, surgiu um paradoxo curioso: a China, tradicionalmente o maior consumidor mundial de cobre para projetos de infraestrutura, reduziu o consumo enquanto tentava revitalizar a sua economia em dificuldades.
O consenso entre analistas? Antecipa-se um défice de oferta no horizonte. As previsões da indústria sugerem que, nos próximos anos, a produção não acompanhará o ritmo da procura, potencialmente oferecendo uma valorização significativa para os preços do cobre e para as avaliações das empresas mineiras. Para os investidores que acompanham esta mercadoria, compreender quais países estão a impulsionar a produção global torna-se fundamental.
1. Chile: Ainda o Líder Indiscutível
Produção: 5,3 milhões de toneladas métricas
O Chile consolidou a sua posição como maior produtor mundial de cobre, representando cerca de 23 por cento da produção global. A dominância do país deve-se às operações de gigantes do setor como a estatal Codelco, Anglo American, Glencore e Antofagasta. A joia da coroa continua a ser Escondida, da BHP — a maior mina de cobre do planeta — que entregou 1,13 milhões de MT em 2024, com uma participação de 57,5 por cento da BHP na operação. A Rio Tinto detém 30 por cento da mina. Projeções indicam que a produção de cobre do Chile poderá atingir 6 milhões de MT em 2025, à medida que novas minas entram em operação.
2. República Democrática do Congo: Potência Africana do Cobre
Produção: 3,3 milhões de toneladas métricas
A RDC saltou para a segunda posição, mais do que duplicando a sua relevância histórica, ao captar mais de 11 por cento da produção mundial de cobre. Os 3,3 milhões de MT em 2024 representam um aumento substancial face às 2,93 milhões de MT do ano anterior. Um dos principais motores é o projeto Kamoa-Kakula, operado pela Ivanhoe Mines em parceria com a Zijin Mining Group, que contribuiu com 437.061 MT em 2024 — um aumento face às 393.551 MT de 2023. A fase 3 atingiu produção comercial em agosto de 2024, e as previsões para 2025 apontam para uma produção entre 520.000 e 580.000 MT.
3. Peru: Enfrentando Obstáculos
Produção: 2,6 milhões de toneladas métricas
A produção de cobre do Peru caiu para 2,6 milhões de MT em 2024, uma redução de 160.000 MT face ao ano anterior. A Cerro Verde, maior mina de cobre do país, operada pela Freeport McMoRan, registou uma diminuição de 3,7 por cento na produção devido a menores stocks de minério de lixiviação e a reduções na taxa de moagem relacionadas com manutenção. O relatório do primeiro trimestre de 2024 da Freeport atribuiu estes desafios sul-americanos a fatores operacionais temporários. Outras operações importantes no Peru incluem Quellaveco, da Anglo American, e a mina Tia Maria, da Southern Copper. O país exporta a maior parte do cobre para a China e Japão, sendo a Coreia do Sul e a Alemanha também destinos-chave.
4. China: Produção de Mineração Modesta, Domínio na Refinação
Produção: 1,8 milhões de toneladas métricas
A produção mineira da China foi de 1,8 milhões de MT, ligeiramente abaixo das 1,82 milhões de MT de 2023, continuando uma tendência de declínio plurianual desde o pico de 1,91 milhões de MT em 2021. Contudo, isso oculta a extraordinária capacidade de refinação do país: produziu 12 milhões de MT de cobre refinado — representando 44 por cento da produção global de cobre refinado e seis vezes a capacidade de refinação do Chile. A China detém também as maiores reservas de cobre do mundo, com 190 milhões de MT. A Zijin Mining Group, principal produtora diversificada de metais do país, expandiu a sua posição através da mina de cobre-molibdénio-prata-ouro Qulong, no Tibete. Após adquirir uma participação de 50,1 por cento em 2024, a Zijin trabalha para a aquisição total da maior mina de cobre da China, com uma produção estimada de 366 milhões de libras em 2024, acima das 340 milhões de libras de 2023.
5. Indonésia: Estrela Ascendente na Produção Asiática
Produção: 1,1 milhões de toneladas métricas
A Indonésia ultrapassou os Estados Unidos e a Rússia, conquistando o quinto lugar, com uma produção de 1,1 milhões de MT em 2024 — um aumento dramático face às 907.000 MT de 2023 e às 731.000 MT de 2021. O complexo de Grasberg, da Freeport McMoRan, é o pilar da indústria de cobre do país, enquanto a mina Batu Hijau, da PT Amman Mineral, representa uma potência secundária. A produção de Batu Hijau deverá aumentar significativamente para 1,84 bilhões de libras em 2024, com o início do processamento de minério de alta qualidade na fase 7. Uma nova instalação de fundição em Batu Hijau pode processar 900.000 MT de concentrado de cobre por ano, produzindo 222.000 MT de cátodos de cobre.
6. Estados Unidos: Produção Doméstica Concentrada
Produção: 1,1 milhões de toneladas métricas
Os EUA produziram 1,1 milhões de MT em 2024, apenas 30.000 MT abaixo de 2023, mas significativamente abaixo das 1,23 milhões de MT de 2022. O Arizona domina a cadeia de abastecimento doméstica, representando 70 por cento da produção de cobre dos EUA. Apenas 17 minas são responsáveis por 99 por cento da produção de cobre americana. A mina Morenci, da Freeport McMoRan, no Arizona — uma joint venture com a Sumitomo — é a maior do país, produzindo 700 milhões de libras em 2024. As minas Safford e Sierrita, também da Freeport, contribuíram com 249 milhões de MT e 165 milhões de MT, respetivamente.
7. Rússia: Acelerando Operações na Sibéria
Produção: 930.000 de toneladas métricas
A produção de cobre da Rússia subiu para 930.000 MT em 2024, um aumento face às 890.000 MT de 2023, impulsionada pela fase 1 de expansão na mina de Udokan, na Sibéria, operada pela Udokan Copper. Apesar de vários incêndios no final de 2023, a operação entregou cerca de 135.000 MT de cobre sem interrupções na produção. Quando a fase 2 for lançada em 2028, espera-se que a produção atinja 450.000 MT.
8. Austrália: Rica em Recursos, Produtividade Moderada
Produção: 800.000 de toneladas métricas
A produção australiana de 800.000 MT em 2024 representa um aumento marginal face às 778.000 MT de 2023. A mina Olympic Dam, da BHP, no Sul da Austrália, atingiu um máximo de produção de 216.000 MT em 10 anos. No entanto, o complexo de Mount Isa, em Queensland, operado por uma subsidiária da Glencore, encerrará operações na segunda metade de 2025. Apesar dos volumes de produção modestos, a Austrália ocupa o segundo lugar mundial em reservas comprovadas de cobre, com 100 milhões de MT, ficando atrás apenas da China, com 190 milhões de MT.
9. Cazaquistão: Crescimento Rápido na Produção
Produção: 740.000 de toneladas métricas
O Cazaquistão entrou no top 10 este ano com 740.000 MT de cobre, mantendo os níveis de 2023, enquanto supera México e Zâmbia. A produção aumentou de apenas 510.000 MT em 2021. O Plano Nacional de Desenvolvimento de fevereiro de 2024 do governo visa um aumento de 40 por cento na produção mineral até 2029, através de exploração ampliada, cofinanciamento de projetos e incentivos fiscais para investimentos. A mina Aktogay, da KAZ Minerals, produziu 228.800 MT em 2024, uma redução face às 252.400 MT de 2023.
10. México: Produção Estável de Operações Estabelecidas
Produção: 700.000 de toneladas métricas
O México fechou o top 10 com 700.000 MT de cobre em 2024, praticamente inalterado face a 2023. A mina Buenavista del Cobre, em Sonora, da Grupo Mexico, é a maior do país, produzindo 725 milhões de libras de concentrado de cobre e 193 milhões de libras de cátodos de cobre em 2023. A Grupo Mexico também opera La Caridad, a segunda maior mina de cobre do México, que produziu 387.000 MT de concentrado de cobre e 51 milhões de libras de cátodos de cobre em 2023.
Olhando para o Futuro: Por que Isto Importa para o Mercado
O panorama da produção global de cobre revela um mercado em transição. À medida que os principais países produtores enfrentam bases mineiras envelhecidas e constrangimentos na infraestrutura, o potencial de défices de oferta para remodelar a dinâmica de preços torna-se mais forte. Para os investidores que monitorizam esta história de procura secular, acompanhar as tendências de produção nestas jurisdições-chave fornece um contexto essencial para avaliar tanto a exposição às commodities como as perspetivas das empresas mineiras.