Por que o IP tem sido sempre o ativo mais subestimado, mas também o mais estável?

Você vai perceber que, na imagem, o que aparece na frente não são as obras com a tecnologia mais avançada, mas sim aqueles personagens e universos que são repetidamente apreciados e acompanhados por gerações. Pokémon, Hello Kitty, Disney, Jump, Dragon Ball — a força central desses IPs nunca foi um sucesso momentâneo, mas sim a ligação emocional que atravessa o tempo e os meios de comunicação.

O verdadeiro diferencial deles está na capacidade de o conteúdo evoluir, a forma de apresentação poder ser atualizada, mas a conexão emocional continuar a gerar juros compostos. É por isso que os IPs podem se expandir continuamente para jogos, filmes, produtos licenciados, parques temáticos e até se tornar uma cultura. A essência da receita não é vender o conteúdo várias vezes, mas sim ser lembrado e escolhido por muitas pessoas a longo prazo.

Ao revisitar a Kindred, fica claro que ela não está usando IP para contar histórias, mas tentando dar uma nova forma de existência ao IP, passando de algo que é visto e consumido para algo que é interativo, que acompanha e que coexiste a longo prazo.

Se nos últimos décadas o crescimento do IP dependia da expansão dos meios de comunicação; agora, com a IA, o IP tem a oportunidade de estabelecer uma relação contínua.

Por isso, quem realmente entende da indústria de conteúdo nunca subestima o IP. Porque todos os negócios sustentáveis a longo prazo, no final, dependem das emoções!

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