No dia 30 de novembro do ano passado, o Federal Register largou um link e os grupos dos veteranos do sector ficaram em polvorosa — o eSLR vai ser flexibilizado.
Muita gente pode achar: “Não é só uma redução de menos de 1 ponto nos requisitos de capital dos bancos? Qual é o drama?” Mas quem percebe do assunto sabe que isto tem estado a sufocar os bancos há dez anos. Antes, os bancos tinham de usar capital de nível 1 para comprar dívida pública norte-americana; agora, com esta restrição flexibilizada, é como se lhes tivessem dado uma “licença ilimitada para comprar”.
Porque é que isto nos diz respeito? Porque a vida das stablecoins está nas mãos da dívida pública dos EUA.
Seja USDT, seja USDC, por cada dólar emitido tem de existir um dólar em dívida pública de curto prazo como reserva. Antes, os bancos não podiam comprar obrigações à doida, logo os emissores de stablecoins só podiam ir crescendo com calma. Agora? Os bancos podem comprar à vontade, o rendimento das obrigações de curto prazo vai para mínimos históricos e o custo de emissão de stablecoins fica praticamente a zero.
Os tipos da Citi, numa previsão conservadora, acham que até 2030 o total de stablecoins pode chegar aos 1,9 biliões de dólares. Os mais ousados apontam para 4 biliões. Os mais loucos falam em 8 biliões — parece exagero, mas depois da isenção temporária do SLR em 2020, o BTC saltou de pouco mais de 4 mil para 69 mil; já aconteceu antes.
Pensa bem: 306 mil milhões de dólares em stablecoins já conseguiram alimentar um bull market inteiro. Imagina o que aconteceria se entrassem 4 biliões.
Todos os modelos on-chain — DeFi mining, RWA tokenização de activos, memecoins manhosas, soluções Layer2 — iam explodir. Quando a liquidez dispara, o efeito alavanca é inevitável, e o cenário fica impensável.
O mais importante é que desta vez não é uma torneira aberta temporariamente. Depois de Trump chegar ao poder, foram vários cortes seguidos: acabou-se a regra nojenta do SAB 121, passou a lei das stablecoins, e agora os bancos podem criar e guardar stablecoins às claras. Os tubarões de Wall Street já começaram a mexer-se:
A Circle trocou todas as reservas por obrigações de 0 a 3 meses, compraram tanto que já lhes dói a mão; o fundo BUIDL da BlackRock captou 500 milhões de dólares num mês, e dizem que a JP Morgan está a comprar tudo nos bastidores; a mesa de trading da Goldman Sachs já considera a combinação “stablecoin + dívida de curto prazo” como a estratégia mais lucrativa para 2026.
Na semana passada, um amigo disse-me que a equipa inteira do fundo de hedge dele já está toda em obrigações do Tesouro a três meses. E largou esta: “No dia em que o rendimento destas obrigações cair abaixo de 3%, vamos all-in para o mercado cripto. Desta vez a mudança é permanente, não é brincadeira.”
Por isso, se achas que o bull market de 2024-2025 já é suficientemente louco, pode ser só o aquecimento.
O verdadeiro tsunami vai ser quando uns quantos biliões de dólares entrarem no mercado cripto como uma enxurrada. BTC a 200 mil? ETH acima de 20 mil? SOL nos 1000? Agora parecem números absurdos, mas daqui a uns anos até podem parecer conservadores.
Desta vez é diferente. Não é uma bolha criada pelos retalhistas, é o próprio sistema financeiro americano a abrir a torneira ao máximo e a canalizar o dinheiro directo para a artéria principal do mundo cripto.
Estás pronto para o dinheiro? O verdadeiro espectáculo pode estar só a começar.
Na tua opinião, qual será o primeiro sector a disparar?
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No dia 30 de novembro do ano passado, o Federal Register largou um link e os grupos dos veteranos do sector ficaram em polvorosa — o eSLR vai ser flexibilizado.
Muita gente pode achar: “Não é só uma redução de menos de 1 ponto nos requisitos de capital dos bancos? Qual é o drama?” Mas quem percebe do assunto sabe que isto tem estado a sufocar os bancos há dez anos. Antes, os bancos tinham de usar capital de nível 1 para comprar dívida pública norte-americana; agora, com esta restrição flexibilizada, é como se lhes tivessem dado uma “licença ilimitada para comprar”.
Porque é que isto nos diz respeito? Porque a vida das stablecoins está nas mãos da dívida pública dos EUA.
Seja USDT, seja USDC, por cada dólar emitido tem de existir um dólar em dívida pública de curto prazo como reserva. Antes, os bancos não podiam comprar obrigações à doida, logo os emissores de stablecoins só podiam ir crescendo com calma. Agora? Os bancos podem comprar à vontade, o rendimento das obrigações de curto prazo vai para mínimos históricos e o custo de emissão de stablecoins fica praticamente a zero.
Os tipos da Citi, numa previsão conservadora, acham que até 2030 o total de stablecoins pode chegar aos 1,9 biliões de dólares. Os mais ousados apontam para 4 biliões. Os mais loucos falam em 8 biliões — parece exagero, mas depois da isenção temporária do SLR em 2020, o BTC saltou de pouco mais de 4 mil para 69 mil; já aconteceu antes.
Pensa bem: 306 mil milhões de dólares em stablecoins já conseguiram alimentar um bull market inteiro. Imagina o que aconteceria se entrassem 4 biliões.
Todos os modelos on-chain — DeFi mining, RWA tokenização de activos, memecoins manhosas, soluções Layer2 — iam explodir. Quando a liquidez dispara, o efeito alavanca é inevitável, e o cenário fica impensável.
O mais importante é que desta vez não é uma torneira aberta temporariamente. Depois de Trump chegar ao poder, foram vários cortes seguidos: acabou-se a regra nojenta do SAB 121, passou a lei das stablecoins, e agora os bancos podem criar e guardar stablecoins às claras. Os tubarões de Wall Street já começaram a mexer-se:
A Circle trocou todas as reservas por obrigações de 0 a 3 meses, compraram tanto que já lhes dói a mão; o fundo BUIDL da BlackRock captou 500 milhões de dólares num mês, e dizem que a JP Morgan está a comprar tudo nos bastidores; a mesa de trading da Goldman Sachs já considera a combinação “stablecoin + dívida de curto prazo” como a estratégia mais lucrativa para 2026.
Na semana passada, um amigo disse-me que a equipa inteira do fundo de hedge dele já está toda em obrigações do Tesouro a três meses. E largou esta: “No dia em que o rendimento destas obrigações cair abaixo de 3%, vamos all-in para o mercado cripto. Desta vez a mudança é permanente, não é brincadeira.”
Por isso, se achas que o bull market de 2024-2025 já é suficientemente louco, pode ser só o aquecimento.
O verdadeiro tsunami vai ser quando uns quantos biliões de dólares entrarem no mercado cripto como uma enxurrada. BTC a 200 mil? ETH acima de 20 mil? SOL nos 1000? Agora parecem números absurdos, mas daqui a uns anos até podem parecer conservadores.
Desta vez é diferente. Não é uma bolha criada pelos retalhistas, é o próprio sistema financeiro americano a abrir a torneira ao máximo e a canalizar o dinheiro directo para a artéria principal do mundo cripto.
Estás pronto para o dinheiro? O verdadeiro espectáculo pode estar só a começar.
Na tua opinião, qual será o primeiro sector a disparar?