Fonte: Criptonoticias
Título Original: Banxico insiste em «distância saudável» com bitcoin apesar do auge no México
Link Original: https://www.criptonoticias.com/regulacion/banxico-sana-distancia-bitcoin-auge-mexico/
Postura cautelosa do Banco Central do México
O Banco Central do México (Banxico) mantém cautela sobre bitcoin (BTC) e as criptomoedas. Assim fica claro no seu relatório de estabilidade financeira publicado em 10 de dezembro de 2025.
A instituição foi clara ao afirmar que continuará promovendo uma «distância saudável» entre as criptomoedas e o sistema financeiro tradicional. Para o banco central, a volatilidade extrema e os riscos operacionais continuam pesando mais do que a inovação.
Segundo o Banxico, os alertas giram em torno da instabilidade dos preços e da lavagem de dinheiro. Em uma seção dedicada às stablecoins, o organismo é categórico ao considerar as criptomoedas como instrumentos meramente especulativos e sem respaldo legal.
Longe de ceder à pressão do crescimento do mercado, a entidade descartou acelerar a introdução de novas regulamentações. Sua negativa baseia-se em uma barreira tripla que consideram intransponível por enquanto: a volatilidade extrema dos preços, a falta de uma personalidade jurídica clara nesses ativos e, sobretudo, o risco latente de serem utilizados como ferramentas para lavagem de dinheiro.
Essa postura mantém vigente o bloqueio que, desde 2021, impede que bancos e fintechs ofereçam serviços diretos com criptoativos. No entanto, o relatório não ignora a magnitude do ecossistema ao destacar o impulso na capitalização de mercado do setor.
Sob essa premissa, a instituição mantém-se firme em sua estratégia de contenção, insistindo em separar as águas entre a banca tradicional e os ativos digitais, bloqueando sua integração até que exista um marco legal global que unifique as regras do jogo.
A comunidade mexicana constrói suas próprias pontes com bitcoin
Apesar da mensagem do banco central, a realidade nas ruas mexicanas conta uma história muito diferente, impulsionada por um interesse cidadão inegável. O país consolida-se como o quarto gigante da América Latina na adoção de criptomoedas, movimentando a cifra de 71.000 milhões de dólares entre 2024 e 2025.
Enquanto o Banxico insiste em alertar sobre a especulação, os números demonstram que os usuários continuam encontrando uma utilidade real neste mercado.
Mas onde a regulamentação coloca muros, a educação constrói pontes. Um exemplo vibrante desse calor humano vive-se em Mérida, Yucatán. Lá, longe do pessimismo regulatório, iniciativas como Arcadia BTC firmaram parcerias com instituições educativas locais para formar a próxima geração de desenvolvedores.
A formação sobre bitcoin surge, além disso, entre estudantes de graduação. Exemplos disso são a Universidade de Monterrey (UDEM) e o Instituto Tecnológico de Monterrey, que ministraram oficinas a respeito.
Assim, o México vive uma dualidade. Por um lado, com um banco central que prioriza a estabilidade tradicional, frente a uma comunidade ativa que, através da educação e do uso diário, demonstra que o bitcoin sempre encontra um caminho para separar o dinheiro do estado.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
Banxico mantém «distância saudável» do bitcoin apesar do crescimento no México
Fonte: Criptonoticias Título Original: Banxico insiste em «distância saudável» com bitcoin apesar do auge no México Link Original: https://www.criptonoticias.com/regulacion/banxico-sana-distancia-bitcoin-auge-mexico/
Postura cautelosa do Banco Central do México
O Banco Central do México (Banxico) mantém cautela sobre bitcoin (BTC) e as criptomoedas. Assim fica claro no seu relatório de estabilidade financeira publicado em 10 de dezembro de 2025.
A instituição foi clara ao afirmar que continuará promovendo uma «distância saudável» entre as criptomoedas e o sistema financeiro tradicional. Para o banco central, a volatilidade extrema e os riscos operacionais continuam pesando mais do que a inovação.
Segundo o Banxico, os alertas giram em torno da instabilidade dos preços e da lavagem de dinheiro. Em uma seção dedicada às stablecoins, o organismo é categórico ao considerar as criptomoedas como instrumentos meramente especulativos e sem respaldo legal.
Longe de ceder à pressão do crescimento do mercado, a entidade descartou acelerar a introdução de novas regulamentações. Sua negativa baseia-se em uma barreira tripla que consideram intransponível por enquanto: a volatilidade extrema dos preços, a falta de uma personalidade jurídica clara nesses ativos e, sobretudo, o risco latente de serem utilizados como ferramentas para lavagem de dinheiro.
Essa postura mantém vigente o bloqueio que, desde 2021, impede que bancos e fintechs ofereçam serviços diretos com criptoativos. No entanto, o relatório não ignora a magnitude do ecossistema ao destacar o impulso na capitalização de mercado do setor.
Sob essa premissa, a instituição mantém-se firme em sua estratégia de contenção, insistindo em separar as águas entre a banca tradicional e os ativos digitais, bloqueando sua integração até que exista um marco legal global que unifique as regras do jogo.
A comunidade mexicana constrói suas próprias pontes com bitcoin
Apesar da mensagem do banco central, a realidade nas ruas mexicanas conta uma história muito diferente, impulsionada por um interesse cidadão inegável. O país consolida-se como o quarto gigante da América Latina na adoção de criptomoedas, movimentando a cifra de 71.000 milhões de dólares entre 2024 e 2025.
Enquanto o Banxico insiste em alertar sobre a especulação, os números demonstram que os usuários continuam encontrando uma utilidade real neste mercado.
Mas onde a regulamentação coloca muros, a educação constrói pontes. Um exemplo vibrante desse calor humano vive-se em Mérida, Yucatán. Lá, longe do pessimismo regulatório, iniciativas como Arcadia BTC firmaram parcerias com instituições educativas locais para formar a próxima geração de desenvolvedores.
A formação sobre bitcoin surge, além disso, entre estudantes de graduação. Exemplos disso são a Universidade de Monterrey (UDEM) e o Instituto Tecnológico de Monterrey, que ministraram oficinas a respeito.
Assim, o México vive uma dualidade. Por um lado, com um banco central que prioriza a estabilidade tradicional, frente a uma comunidade ativa que, através da educação e do uso diário, demonstra que o bitcoin sempre encontra um caminho para separar o dinheiro do estado.