Nos dias de rápida mudança nos mercados financeiros, muitos investidores procuram novas oportunidades. A volatilidade das ações é elevada, mas os rendimentos das poupanças parecem demasiado baixos? Se sim, chegou a hora de revisitar os fundamentos do investimento em obrigações.
Por que o investimento em obrigações está a ser reavaliado
Em 2025, as obrigações já não são apenas ativos conservadores, mas sim instrumentos estratégicos de investimento. Considerando que o rendimento anual das Obrigações do Tesouro de 3 anos na Coreia ronda os 3,3%, estes ativos oferecem uma rentabilidade superior às poupanças tradicionais, com a segurança baseada na credibilidade do governo.
A principal atratividade das obrigações é o fluxo de caixa previsível. A maioria paga juros periodicamente a cada 3 a 6 meses. Em 2025:
Obrigações do Tesouro de 3 anos: taxa nominal entre 2,3% e 2,4%
Obrigações corporativas: entre 4% e 6%, dependendo da classificação de crédito
Obrigações especiais(empresas públicas): na casa dos 4% a meio
Fundamentos do investimento em obrigações: cinco características essenciais
Primeiro, a hierarquia de segurança
A possibilidade de reembolso do principal depende da classificação de crédito do emissor. Obrigações de alta qualidade, como AAA ou Obrigações do Tesouro, oferecem segurança semelhante à poupança, enquanto obrigações de classificação inferior apresentam riscos relativamente maiores.
Segundo, rendimentos periódicos
Ao contrário dos dividendos das ações, os juros das obrigações são pagos a uma taxa fixa, previamente definida, dependendo da classificação de crédito e do mercado. Isto é uma grande vantagem para investidores que planeiam a longo prazo.
Terceiro, liquidez superior
No primeiro trimestre de 2025, o volume médio diário de negociação no mercado de obrigações na Coreia atingiu cerca de 25 biliões de won, permitindo a compra e venda livre antes do vencimento. Comparado com a penalização por resgates antecipados de poupanças, esta flexibilidade é significativa.
Quarto, variações de preço com as mudanças nas taxas de juro
Quando as taxas de juro do mercado sobem, o preço das obrigações existentes cai, e vice-versa. Aproveitando esta característica, é possível obter ganhos de capital em períodos de queda das taxas.
Quinto, benefícios fiscais
Investir diretamente em obrigações implica que apenas os juros estão sujeitos a impostos, enquanto os lucros de venda antes do vencimento são isentos de impostos. Certos produtos, como obrigações ESG, podem ainda oferecer benefícios fiscais adicionais.
Perguntas comuns para iniciantes em obrigações
As obrigações são realmente seguras em termos de principal?
As obrigações não estão cobertas pelo Fundo de Proteção de Depósitos. Se a credibilidade do emissor diminuir ou este declarar falência, pode ocorrer perda do principal. No entanto, obrigações do Tesouro ou de classificação AAA têm uma probabilidade extremamente baixa de tal acontecer.
Qual é a diferença entre obrigações e poupanças a prazo?
As poupanças a prazo são produtos garantidos pelo banco, enquanto as obrigações dependem da credibilidade do emissor para o reembolso. A vantagem das obrigações é que podem ser vendidas no mercado antes do vencimento e, em caso de queda das taxas, o seu preço pode subir, gerando lucro.
O que acontece às minhas obrigações se as taxas de juro aumentarem?
As taxas de juro e os preços das obrigações movem-se em direções opostas. Quando as taxas sobem, o preço das obrigações existentes cai. Assim, em períodos de expectativa de aumento das taxas, é preferível optar por obrigações de curto prazo ou de taxa variável.
Fundamentos do investimento em obrigações: tipos e rendimentos
Obrigações do Estado: as mais seguras, emitidas pelo governo, com a desvantagem de taxas mais baixas Obrigações especiais: emitidas por empresas públicas como a Korea Electric Power ou a Korea Road Corporation, oferecendo rendimentos mais elevados que as obrigações do Estado Obrigações locais: emitidas por autarquias locais, com risco ligeiramente superior ao do Estado, mas com maior retorno Obrigações financeiras: emitidas por bancos e instituições financeiras, com alta liquidez Obrigações corporativas: emitidas por empresas privadas, com grande variação na classificação de crédito, devendo ser analisadas cuidadosamente Obrigações estrangeiras: permitem diversificação em dólares e potencial de cobertura cambial
Estado das principais taxas de rendimento das obrigações em 2025
Tipo de obrigação
Vencimento
Classificação de crédito
Rendimento(antes de impostos)
Obrigações do Tesouro da Coreia
3 anos
AA
3,32%
Obrigações locais de Seul
5 anos
AA-
3,65%
Obrigações especiais da Korea Electric Power
10 anos
A+
4,10%
Obrigações corporativas da Samsung Electronics
3 anos
AAA
3,95%
Obrigações do Tesouro dos EUA
10 anos
AAA
4,25%
Fundamentos do investimento em obrigações: métodos práticos
Atualmente, há três principais formas de investir em obrigações.
Compra direta de obrigações individuais
Através de plataformas de corretoras HTS/MTS, bancos ou plataformas financeiras, pode selecionar e comprar obrigações específicas. Requer um montante mínimo, mas permite controlo total.
Fundos de obrigações
Ao subscrever fundos geridos por gestores de ativos que investem diversificadamente em várias obrigações, consegue-se diversificação com montantes mais baixos. Contudo, há taxas de gestão.
ETFs de obrigações
Negociados em bolsa como ações, oferecem negociação em tempo real, baixas taxas e alta liquidez. São a melhor opção para iniciantes.
Três erros a evitar para quem começa a investir em obrigações
Gestão do risco de subida das taxas de juro
Se espera que as taxas subam, prefira obrigações de curto prazo ou de taxa variável. Se planeia manter até ao vencimento, a variação das taxas é menos problemática, mas se considerar vender antes, deve monitorizar as tendências.
Risco de crédito do emissor
Ao investir em obrigações corporativas, analise cuidadosamente a situação financeira e a classificação de crédito da empresa. Quanto mais baixa a classificação, maior o retorno, mas também maior o risco de perda do principal.
Risco cambial
Investir em obrigações estrangeiras implica risco cambial. Quando o dólar enfraquece, os lucros convertidos para won diminuem. Considere ETFs com cobertura cambial ou diversifique com pequenas quantidades.
Fundamentos do investimento em obrigações: papel na carteira
As obrigações, com baixa correlação com ações, ajudam a reduzir a volatilidade global da carteira. Especialmente em períodos de variação das taxas, uma combinação equilibrada de obrigações e ações é altamente eficaz na gestão de riscos.
Se deseja obter rendimentos estáveis, mas não está satisfeito com os baixos retornos das poupanças, construa a sua carteira progressivamente com base nos fundamentos do investimento em obrigações. Comece por produtos seguros como obrigações do Estado ou ETFs de obrigações, e depois expanda para obrigações corporativas e internacionais, de forma inteligente.
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Fundamentos do investimento em obrigações: ativos a observar na era das mudanças nas taxas de juro
Nos dias de rápida mudança nos mercados financeiros, muitos investidores procuram novas oportunidades. A volatilidade das ações é elevada, mas os rendimentos das poupanças parecem demasiado baixos? Se sim, chegou a hora de revisitar os fundamentos do investimento em obrigações.
Por que o investimento em obrigações está a ser reavaliado
Em 2025, as obrigações já não são apenas ativos conservadores, mas sim instrumentos estratégicos de investimento. Considerando que o rendimento anual das Obrigações do Tesouro de 3 anos na Coreia ronda os 3,3%, estes ativos oferecem uma rentabilidade superior às poupanças tradicionais, com a segurança baseada na credibilidade do governo.
A principal atratividade das obrigações é o fluxo de caixa previsível. A maioria paga juros periodicamente a cada 3 a 6 meses. Em 2025:
Fundamentos do investimento em obrigações: cinco características essenciais
Primeiro, a hierarquia de segurança
A possibilidade de reembolso do principal depende da classificação de crédito do emissor. Obrigações de alta qualidade, como AAA ou Obrigações do Tesouro, oferecem segurança semelhante à poupança, enquanto obrigações de classificação inferior apresentam riscos relativamente maiores.
Segundo, rendimentos periódicos
Ao contrário dos dividendos das ações, os juros das obrigações são pagos a uma taxa fixa, previamente definida, dependendo da classificação de crédito e do mercado. Isto é uma grande vantagem para investidores que planeiam a longo prazo.
Terceiro, liquidez superior
No primeiro trimestre de 2025, o volume médio diário de negociação no mercado de obrigações na Coreia atingiu cerca de 25 biliões de won, permitindo a compra e venda livre antes do vencimento. Comparado com a penalização por resgates antecipados de poupanças, esta flexibilidade é significativa.
Quarto, variações de preço com as mudanças nas taxas de juro
Quando as taxas de juro do mercado sobem, o preço das obrigações existentes cai, e vice-versa. Aproveitando esta característica, é possível obter ganhos de capital em períodos de queda das taxas.
Quinto, benefícios fiscais
Investir diretamente em obrigações implica que apenas os juros estão sujeitos a impostos, enquanto os lucros de venda antes do vencimento são isentos de impostos. Certos produtos, como obrigações ESG, podem ainda oferecer benefícios fiscais adicionais.
Perguntas comuns para iniciantes em obrigações
As obrigações são realmente seguras em termos de principal?
As obrigações não estão cobertas pelo Fundo de Proteção de Depósitos. Se a credibilidade do emissor diminuir ou este declarar falência, pode ocorrer perda do principal. No entanto, obrigações do Tesouro ou de classificação AAA têm uma probabilidade extremamente baixa de tal acontecer.
Qual é a diferença entre obrigações e poupanças a prazo?
As poupanças a prazo são produtos garantidos pelo banco, enquanto as obrigações dependem da credibilidade do emissor para o reembolso. A vantagem das obrigações é que podem ser vendidas no mercado antes do vencimento e, em caso de queda das taxas, o seu preço pode subir, gerando lucro.
O que acontece às minhas obrigações se as taxas de juro aumentarem?
As taxas de juro e os preços das obrigações movem-se em direções opostas. Quando as taxas sobem, o preço das obrigações existentes cai. Assim, em períodos de expectativa de aumento das taxas, é preferível optar por obrigações de curto prazo ou de taxa variável.
Fundamentos do investimento em obrigações: tipos e rendimentos
Obrigações do Estado: as mais seguras, emitidas pelo governo, com a desvantagem de taxas mais baixas
Obrigações especiais: emitidas por empresas públicas como a Korea Electric Power ou a Korea Road Corporation, oferecendo rendimentos mais elevados que as obrigações do Estado
Obrigações locais: emitidas por autarquias locais, com risco ligeiramente superior ao do Estado, mas com maior retorno
Obrigações financeiras: emitidas por bancos e instituições financeiras, com alta liquidez
Obrigações corporativas: emitidas por empresas privadas, com grande variação na classificação de crédito, devendo ser analisadas cuidadosamente
Obrigações estrangeiras: permitem diversificação em dólares e potencial de cobertura cambial
Estado das principais taxas de rendimento das obrigações em 2025
Fundamentos do investimento em obrigações: métodos práticos
Atualmente, há três principais formas de investir em obrigações.
Compra direta de obrigações individuais
Através de plataformas de corretoras HTS/MTS, bancos ou plataformas financeiras, pode selecionar e comprar obrigações específicas. Requer um montante mínimo, mas permite controlo total.
Fundos de obrigações
Ao subscrever fundos geridos por gestores de ativos que investem diversificadamente em várias obrigações, consegue-se diversificação com montantes mais baixos. Contudo, há taxas de gestão.
ETFs de obrigações
Negociados em bolsa como ações, oferecem negociação em tempo real, baixas taxas e alta liquidez. São a melhor opção para iniciantes.
Três erros a evitar para quem começa a investir em obrigações
Gestão do risco de subida das taxas de juro
Se espera que as taxas subam, prefira obrigações de curto prazo ou de taxa variável. Se planeia manter até ao vencimento, a variação das taxas é menos problemática, mas se considerar vender antes, deve monitorizar as tendências.
Risco de crédito do emissor
Ao investir em obrigações corporativas, analise cuidadosamente a situação financeira e a classificação de crédito da empresa. Quanto mais baixa a classificação, maior o retorno, mas também maior o risco de perda do principal.
Risco cambial
Investir em obrigações estrangeiras implica risco cambial. Quando o dólar enfraquece, os lucros convertidos para won diminuem. Considere ETFs com cobertura cambial ou diversifique com pequenas quantidades.
Fundamentos do investimento em obrigações: papel na carteira
As obrigações, com baixa correlação com ações, ajudam a reduzir a volatilidade global da carteira. Especialmente em períodos de variação das taxas, uma combinação equilibrada de obrigações e ações é altamente eficaz na gestão de riscos.
Se deseja obter rendimentos estáveis, mas não está satisfeito com os baixos retornos das poupanças, construa a sua carteira progressivamente com base nos fundamentos do investimento em obrigações. Comece por produtos seguros como obrigações do Estado ou ETFs de obrigações, e depois expanda para obrigações corporativas e internacionais, de forma inteligente.