A Irã enfrenta uma crise profunda na sua moeda e sistema financeiro. Em 29 de dezembro, com a contínua desvalorização do rial iraniano, muitas lojas no Grande Bazar de Teerão foram forçadas a fechar, e a tensão social aumentou rapidamente. Dados indicam que a taxa de câmbio do rial face ao dólar chegou a um mínimo histórico de 1.4 a 1.42 milhões de riais por dólar, com o valor acumulado a longo prazo a diminuir drasticamente em pouco tempo, levando as pessoas às ruas para protestar.
Análises apontam que esta queda do rial não é um evento isolado, mas resultado de 40 anos de desvalorização contínua da moeda. Desde o breve conflito entre Irã e Israel em junho de 2025, o valor do rial caiu mais de 40%. Com a crise se espalhando para o sistema bancário, o Banco Nacional do Irã, que atende cerca de 42 milhões de clientes, também foi reportado como apresentando sinais de instabilidade, agravando ainda mais o risco sistêmico.
Neste contexto, o Bitcoin voltou a estar no centro das discussões. Hunter Horsley, CEO da Bitwise, afirmou que a situação no Irã reforça a missão original do Bitcoin, ou seja, oferecer uma forma de armazenamento de valor que não dependa do governo, especialmente quando a moeda nacional falha. Para o público comum, o Bitcoin é visto como uma ferramenta importante para combater a desvalorização da moeda fiduciária.
O caso do Irã é único devido ao seu custo de eletricidade, um dos mais baixos do mundo, permitindo que a mineração de Bitcoin seja realizada por cerca de 1300 dólares por BTC, enquanto o preço atual do Bitcoin está próximo de 87.600 dólares, oferecendo uma margem de lucro teórica significativa. No entanto, o governo considera a mineração privada e a saída de capital como atividades ilegais, transformando o Bitcoin numa “linha de vida subterrânea” no país.
Olhando para 2026, com a redução contínua da recompensa por bloco de Bitcoin, somada à introdução de ETFs de spot, capital institucional e possíveis demandas de reservas soberanas, o mercado espera que um novo ciclo de alta esteja se formando. Para o povo do Irã, o Bitcoin representa uma alternativa para escapar do colapso do sistema financeiro; para investidores globais, é uma estratégia importante de hedge contra a desvalorização da moeda fiduciária.
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A rial caiu para 1,4 milhão por 1 dólar, será que o Bitcoin se tornou uma tábua de salvação para o país na crise do Irã?
A Irã enfrenta uma crise profunda na sua moeda e sistema financeiro. Em 29 de dezembro, com a contínua desvalorização do rial iraniano, muitas lojas no Grande Bazar de Teerão foram forçadas a fechar, e a tensão social aumentou rapidamente. Dados indicam que a taxa de câmbio do rial face ao dólar chegou a um mínimo histórico de 1.4 a 1.42 milhões de riais por dólar, com o valor acumulado a longo prazo a diminuir drasticamente em pouco tempo, levando as pessoas às ruas para protestar.
Análises apontam que esta queda do rial não é um evento isolado, mas resultado de 40 anos de desvalorização contínua da moeda. Desde o breve conflito entre Irã e Israel em junho de 2025, o valor do rial caiu mais de 40%. Com a crise se espalhando para o sistema bancário, o Banco Nacional do Irã, que atende cerca de 42 milhões de clientes, também foi reportado como apresentando sinais de instabilidade, agravando ainda mais o risco sistêmico.
Neste contexto, o Bitcoin voltou a estar no centro das discussões. Hunter Horsley, CEO da Bitwise, afirmou que a situação no Irã reforça a missão original do Bitcoin, ou seja, oferecer uma forma de armazenamento de valor que não dependa do governo, especialmente quando a moeda nacional falha. Para o público comum, o Bitcoin é visto como uma ferramenta importante para combater a desvalorização da moeda fiduciária.
O caso do Irã é único devido ao seu custo de eletricidade, um dos mais baixos do mundo, permitindo que a mineração de Bitcoin seja realizada por cerca de 1300 dólares por BTC, enquanto o preço atual do Bitcoin está próximo de 87.600 dólares, oferecendo uma margem de lucro teórica significativa. No entanto, o governo considera a mineração privada e a saída de capital como atividades ilegais, transformando o Bitcoin numa “linha de vida subterrânea” no país.
Olhando para 2026, com a redução contínua da recompensa por bloco de Bitcoin, somada à introdução de ETFs de spot, capital institucional e possíveis demandas de reservas soberanas, o mercado espera que um novo ciclo de alta esteja se formando. Para o povo do Irã, o Bitcoin representa uma alternativa para escapar do colapso do sistema financeiro; para investidores globais, é uma estratégia importante de hedge contra a desvalorização da moeda fiduciária.