O Presidente Donald Trump começou a tomar medidas para reduzir drasticamente o financiamento do Consumer Financial Protection Bureau (CFPB), a agência criada para proteger os americanos comuns de práticas abusivas por parte de Wall Street e outros credores. A medida efetivamente desmonta regras que, há mais de uma década, foram projetadas para prevenir fraudes e comportamentos predatórios na “Main Street”.
Durante o segundo mandato de Trump, a pressão intensificou-se. O diretor do orçamento, Russell Vought, que também supervisiona a agência, sinalizou abertamente sua intenção de encerrar completamente o CFPB. Algumas responsabilidades de investigação devem ser transferidas para o Departamento de Justiça—uma instituição não projetada para focar em fraudes com cartões de crédito ou esquemas de empréstimos de dia de pagamento.
Trump defendeu a decisão na Casa Branca, dizendo que era “muito importante acabar com essa agência”, e acusou a Senadora Elizabeth Warren de usar o CFPB como sua “agência pessoal para destruir pessoas”.
Demissões em Massa e um Vigilante Enfraquecido
A administração está, segundo relatos, buscando demitir até 90% da equipe do CFPB e bloquear o acesso da agência a financiamento adicional. Um argumento de que o CFPB deve ser “rentável” antes de receber mais dinheiro do Federal Reserve foi rejeitado esta semana por um juiz federal como legalmente insustentável, mas o esforço mais amplo de desmontagem continua.
Os republicanos no Congresso já reduziram o limite de financiamento estatutário do CFPB em julho. Desde então, regras de proteção ao consumidor de longa data foram revertidas, incluindo proteções relacionadas a empréstimos estudantis, taxas de cartões de crédito, hipotecas e cobranças por descoberto. Muitas ações de fiscalização pendentes foram pausadas ou canceladas de imediato.
Fontes internas dizem que funcionários experientes estão saindo, a supervisão está colapsando, e a agência parou de monitorar, em grande parte, as indústrias que foi criada para fiscalizar.
Cresce o Medo Entre Consumidores e Conselheiros
As consequências estão sendo sentidas no terreno. A Reuters conversou com advogados, conselheiros financeiros e americanos em dificuldades financeiras que disseram estar cada vez mais preocupados. Para muitos, o CFPB era a única defesa eficaz contra credores que praticam práticas injustas ou enganosas. Com a agência enfraquecida, pessoas enfrentando dívidas médicas, perdas de emprego ou outros choques financeiros temem ficar sozinhas com atores predatórios.
Warren Avisa que Nenhuma Outra Agência Coloca os Consumidores em Primeiro Lugar
Elizabeth Warren, que ajudou a estabelecer o CFPB em 2010, alerta que nenhuma outra agência federal coloca a proteção do consumidor no topo de suas prioridades. Refletindo sobre seus anos como professora de direito de falências, ela lembrou-se de ver inúmeras pessoas que perderam empregos ou adoeceram, apenas para serem ainda mais exploradas por credores. Outras agências, ela argumenta, tratam a proteção do consumidor como uma preocupação secundária, no máximo.
Sem o CFPB, dizem os críticos, não há garantia de que credores fraudulentos serão responsabilizados. Transferir a responsabilidade “para outro lugar” pode, na prática, significar que ela não será aplicada em lugar nenhum.
Um Contraste Marcante com a China
Enquanto os Estados Unidos enfraquecem as salvaguardas ao consumidor, a China está seguindo na direção oposta. A mídia estatal informa que Pequim está alocando 62,5 bilhões de yuans por meio de títulos de longo prazo para apoiar programas de subsídio ao consumidor até 2026. A iniciativa, lançada em 2024 para combater a demanda fraca, está agora sendo ampliada.
No âmbito do programa, os cidadãos recebem reembolsos parciais ao substituírem aparelhos antigos, eletrônicos ou veículos. De acordo com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, os consumidores recebem 15% de volta em compras como máquinas de lavar ou smartphones, com um limite de 500 yuans por item. Quem trocar carros antigos por veículos elétricos pode receber até 20.000 yuans, enquanto compradores que mudam para veículos mais limpos podem ainda receber até 15.000 yuans.
O contraste é marcante: enquanto Pequim investe na proteção do consumidor e no suporte à demanda, Washington, sob a liderança de Trump, está desmontando um vigilante fundamental projetado para proteger as famílias americanas.
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,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educativos e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza. Alertamos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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Trump corta financiamento do CFPB, minando décadas de proteção ao consumidor nos EUA
O Presidente Donald Trump começou a tomar medidas para reduzir drasticamente o financiamento do Consumer Financial Protection Bureau (CFPB), a agência criada para proteger os americanos comuns de práticas abusivas por parte de Wall Street e outros credores. A medida efetivamente desmonta regras que, há mais de uma década, foram projetadas para prevenir fraudes e comportamentos predatórios na “Main Street”. Durante o segundo mandato de Trump, a pressão intensificou-se. O diretor do orçamento, Russell Vought, que também supervisiona a agência, sinalizou abertamente sua intenção de encerrar completamente o CFPB. Algumas responsabilidades de investigação devem ser transferidas para o Departamento de Justiça—uma instituição não projetada para focar em fraudes com cartões de crédito ou esquemas de empréstimos de dia de pagamento. Trump defendeu a decisão na Casa Branca, dizendo que era “muito importante acabar com essa agência”, e acusou a Senadora Elizabeth Warren de usar o CFPB como sua “agência pessoal para destruir pessoas”.
Demissões em Massa e um Vigilante Enfraquecido A administração está, segundo relatos, buscando demitir até 90% da equipe do CFPB e bloquear o acesso da agência a financiamento adicional. Um argumento de que o CFPB deve ser “rentável” antes de receber mais dinheiro do Federal Reserve foi rejeitado esta semana por um juiz federal como legalmente insustentável, mas o esforço mais amplo de desmontagem continua. Os republicanos no Congresso já reduziram o limite de financiamento estatutário do CFPB em julho. Desde então, regras de proteção ao consumidor de longa data foram revertidas, incluindo proteções relacionadas a empréstimos estudantis, taxas de cartões de crédito, hipotecas e cobranças por descoberto. Muitas ações de fiscalização pendentes foram pausadas ou canceladas de imediato. Fontes internas dizem que funcionários experientes estão saindo, a supervisão está colapsando, e a agência parou de monitorar, em grande parte, as indústrias que foi criada para fiscalizar.
Cresce o Medo Entre Consumidores e Conselheiros As consequências estão sendo sentidas no terreno. A Reuters conversou com advogados, conselheiros financeiros e americanos em dificuldades financeiras que disseram estar cada vez mais preocupados. Para muitos, o CFPB era a única defesa eficaz contra credores que praticam práticas injustas ou enganosas. Com a agência enfraquecida, pessoas enfrentando dívidas médicas, perdas de emprego ou outros choques financeiros temem ficar sozinhas com atores predatórios.
Warren Avisa que Nenhuma Outra Agência Coloca os Consumidores em Primeiro Lugar Elizabeth Warren, que ajudou a estabelecer o CFPB em 2010, alerta que nenhuma outra agência federal coloca a proteção do consumidor no topo de suas prioridades. Refletindo sobre seus anos como professora de direito de falências, ela lembrou-se de ver inúmeras pessoas que perderam empregos ou adoeceram, apenas para serem ainda mais exploradas por credores. Outras agências, ela argumenta, tratam a proteção do consumidor como uma preocupação secundária, no máximo. Sem o CFPB, dizem os críticos, não há garantia de que credores fraudulentos serão responsabilizados. Transferir a responsabilidade “para outro lugar” pode, na prática, significar que ela não será aplicada em lugar nenhum.
Um Contraste Marcante com a China Enquanto os Estados Unidos enfraquecem as salvaguardas ao consumidor, a China está seguindo na direção oposta. A mídia estatal informa que Pequim está alocando 62,5 bilhões de yuans por meio de títulos de longo prazo para apoiar programas de subsídio ao consumidor até 2026. A iniciativa, lançada em 2024 para combater a demanda fraca, está agora sendo ampliada. No âmbito do programa, os cidadãos recebem reembolsos parciais ao substituírem aparelhos antigos, eletrônicos ou veículos. De acordo com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, os consumidores recebem 15% de volta em compras como máquinas de lavar ou smartphones, com um limite de 500 yuans por item. Quem trocar carros antigos por veículos elétricos pode receber até 20.000 yuans, enquanto compradores que mudam para veículos mais limpos podem ainda receber até 15.000 yuans. O contraste é marcante: enquanto Pequim investe na proteção do consumidor e no suporte à demanda, Washington, sob a liderança de Trump, está desmontando um vigilante fundamental projetado para proteger as famílias americanas.
#TRUMP , #USPolitics , #WallStreet , #economy , #ElizabethWarren
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